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  • Transformação na Educação Escolar

    Transformação na Educação Escolar

    A sala de aula não é a única maneira de disponibilizar conteúdos para os alunos, é possível trabalhar com qualidade em plataformas virtuais.

    As mudanças não são fáceis. Vamos ganhando confiança com aquilo que conhecemos e torna-se difícil abandonar algo conhecido em função de algo novo. Para algumas pessoas as mudanças soam como desnecessária até que os benefícios fiquem muito claros.

    Adaptação

    Temos uma expressão bem brasileira que soa como prudência: ‘Em time que está ganhando não se mexe’. Bem, se na boa fase não criar as condições para continuar o sucesso, quando as coisas virarem, qualquer mudança vai ficar mais complicada. Então é melhor fazer os ajustes enquanto está “ganhando” para continuar ganhando.

    Em todas as crises precisamos improvisar e buscar alternativas. Todas as crises provocam situações desconhecidas e nos desafiam a criar.

    Alguns exemplos como

    • A necessidade de resistência dos negros escravizados e a capoeira, que parecia uma dança, era uma forma de preparação para o enfrentamento sem armas. Os escravos americanos cantavam para amenizar a dor do trabalho forçado e deu origem ao Blues e Jazz.
    • A dificuldade de cuidar de tantos feridos durante a Primeira Guerra Mundial motivou os estudos das infecções e Alexandre Fleming desenvolveu suas pesquisas e em 1928 termina por anunciar o descobrimento da penicilina.
    • Um jornal de grande circulação publicou sobre a intenção de algumas corporações manter o trabalho remoto e mostrando que os prédios de escritórios da Avenida Faria Lima em São Paulo, numa das regiões mais cara do mundo os escritórios esvaziados nesse tempo de pandemia.

    Criar novas condições

    As crises colocam em xeque os saberes e as condições do presente. Desafiam a sociedade criar novas condições para que a vida possa seguir seu curso. Vemos a resistência das corporações em permitir o trabalho remoto de seus colaboradores. Claro que podemos fazer grande parte das atividades profissionais a partir da residência, sem os deslocamentos desnecessários.

    Com o tempo os professores e as escolas acabam entendendo que é possível educar por meios virtuais, o que não faltam são estudos sobre esse tema. O que fez a pandemia foi abreviar os processos burocráticos obrigando à todos, ainda que sem recursos financeiros a encontrar soluções improvisadas.

    Governos estaduais e municipais tiveram que inventar soluções, professores que nunca tinham gravado um vídeo, de repente, estão improvisando vídeo ao vivo ou web conferências com uso de simples smartphones.

    Sabemos que nem tudo pode ser ensinado por meio virtual, nem todos os professores estão preparados para a docência no ambiente virtual, da mesma forma que muitos estudantes sequer sabem estudar sem a batuta do professor.

    Estudar por meios virtuais não é algo natural, não é porque essas crianças e adolescentes vivem conectados nas redes sociais que eles saibam estudar por meio dessas redes. O contato com os professores em meios virtuais é muito diferente e o auto estudo precisa ser muito mais que realizar tarefas escolares.

    Autonomia

    A construção da Autonomia é um processo de construção cultural e nem as famílias estão acostumadas com isso. Afinal, é mais fácil ter os alunos em sala de aula fechada, do que ter o trabalho da organização e acompanhamento, ainda que seja um sistema de intranet da escola.

    A gestão da aprendizagem é um desafio não só para os alunos, mas para os docentes e para as famílias, desde a gestão do tempo à produção de metodologias. As famílias estão sendo desafiadas a cumprir o seu papel e não deixar por conta da escola toda a organização do processo de escolarização.

    Sala de Aula

    A sala de aula, o território sagrado dos professores, é desconstruído, pois a produção de conteúdo em uma plataforma virtual deve ser um trabalho multiprofissional. A docência por meio das plataformas virtuais transformou-se num xeque-mate para a educação.

    Mostra quanto os educadores não estão preparados para lidar com as tecnologias digitais, com as linguagens para atuar nas plataformas virtuais e desconhecem as metodologias para a docência virtual.

    Lição

    A lição que fica é que além da sala de aula como maneira de disponibilizar conteúdos para os alunos é possível trabalhar com qualidade em plataformas virtuais e que todos os envolvidos no processo educativo precisam aprender com as lições da pandemia. Se isso nos ajudar, essa crise nos deu uma oportunidade de aprender que a educação escolar precisa preparar as pessoas para o Século XXI e deixar um legado importante para transformar a Educação.

  • Coronavírus: Fenep Recomenda Medidas Preventivas em escolas e comunidade escolar

    Coronavírus: Fenep Recomenda Medidas Preventivas em escolas e comunidade escolar

    A Organização Mundial da Saúde divulgou na última terça-feira (10/03) um relatório com recomendações para evitar o estresse que o avanço da doença covid-19 está causando na população. A covid-19, que pode causar febre, tosse e problemas respiratórios, está se espalhando pelo mundo e já afetou mais de 114 mil pessoas. As informações epidemiológicas e sua propagação são dinâmicas.

    Diante da situação, a nosso cuidado com a saúde deve aumentar! A Federação Nacional das Escola Particulares (FENEP) tem monitorado, com frequência, os comunicados oficiais e orientações do Ministério da Saúde para evitar a covid-19. Pedimos que acompanhem a nossa rede para manter-se atualizado sobre as medidas que estão sendo adotadas no ambiente escolar.

    A seguir, compartilhamos com vocês informações valiosas para afastar o vírus dos ambientes escolares e solicitamos que orientem colaboradores, alunos e familiares sobre medidas preventivas.

    Sempre que possível

    • Discuta a covid-19 com as crianças de maneira honesta e apropriada à idade. Estimule a criança a continuar a socializar e interagir, ainda que só com a família, caso necessário.
    • Inclua o tema em suas atividades escolares, falando da importância da prevenção, envolvendo familiares e colaboradores de forma educativa.
    • Reforce com os colaboradores e demais membros da comunidade escolar a importância de adotar medidas preventivas dentro e fora da escola e de procurar atendimento médico caso apresente sintomas.
    • Encontre oportunidades para dar voz a histórias positivas e imagens positivas de pessoas que tenham sido afetadas pelo novo coronavírus e se recuperado, ou que tenham apoiado um ente querido durante a recuperação e queiram compartilhar suas histórias.

    Cuidados básicos e frequentes

    • Higienizar as mãos com álcool em gel sempre que possível. É importante que as escolas disponibilizem no portão de entrada e nos corredores.
    • Higienizar o celular.
    • Evitar cumprimentar com beijo e aperto de mão.

    Definições operacionais

    O gráfico do Ministério da Saúde, destacado abaixo, ilustra, de forma didática, as três situações, considerando:

    • Caso suspeito de COVID-19 nas situações 1 e 2;
    • Caso provável de COVID-19 na situação 3;
    • Caso confirmado de COVID-19.

    Observações

    FEBRE: é considerado estado febril a temperatura acima de 37,8°. A febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.

    SINTOMAS RESPIRATÓRIOS: Tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia.

    CONTATO PRÓXIMO DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE COVID-19: Uma

    pessoa que teve contato físico direto (por exemplo, apertando as mãos); Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções infecciosas (por exemplo, sendo tossida, tocando tecidos de papel usados com a mão nua); Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros; Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado (por exemplo, sala de aula, sala de reunião, sala de espera do hospital etc.) por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros; Um profissional de saúde ou outra pessoa que cuida diretamente de um caso COVID-19 ou trabalhadores de laboratório que manipulam amostras de um caso COVID-19 sem equipamento de proteção individual recomendado (EPI) ou com uma possível violação do EPI; Um passageiro de uma aeronave sentado no raio de dois assentos (em qualquer direção) de um caso confirmado de COVID-19, seus acompanhantes ou cuidadores e os tripulantes que trabalharam na seção da aeronave em que o caso estava sentado.

    CONTATO DOMICILIAR DE CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19: Uma

    pessoa que reside na mesma casa/ambiente. Devem ser considerados os residentes da mesma casa, colegas de dormitório, creche, escola, etc. OBS: A avaliação do grau de exposição do contato deve ser individualizada, considerando-se, o ambiente e o tempo de exposição.

    Atenção

    Caso apresente sintomas de gripe ou viajado para países que estão em alerta, a orientação é para que o aluno fique em casa e acompanhe os sintomas. Se agravar, seguindo as informações do gráfico acima, recomenda-se buscar ajuda médica e não frequentar o ambiente escolar visando o bem-estar dos demais colegas. Faltas em decorrência desses sintomas serão justificadas e abonadas, de acordo com comunicado da família e/ou laudo médico.

    Países monitorados e informações adicionais

    Estão sendo notificados os casos de doença pelo Coronavírus, tanto das Unidades da Federação – pelo Ministério da saúde, quanto dos países – pela OMS.

    Organização Mundial da Saúde – https://www.who.int/

    Ministério da Saúde – https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus

    Vamos, juntos, fortalecer essa rede de proteção!

    Ademar Batista Pereira

    Presidente

  • Coronavírus: Como sua escola pode prevenir a infecção e envolver a comunidade escolar

    Coronavírus: Como sua escola pode prevenir a infecção e envolver a comunidade escolar

    Com a confirmação do primeiro caso do coronavírus no Brasil, aumentou a preocupação de Norte a Sul do País. Frente a este cenário, a Federação Nacional das Escola Particulares segue acompanhando, atentamente, os comunicados oficiais e orientações do Ministério da Saúde para evitar a doença.

    A seguir, compartilhamos com vocês informações valiosas para afastar o vírus dos ambientes escolares e solicitamos que orientem colaboradores, alunos e familiares sobre medidas preventivas.

    Enfatizamos, ainda, que:
    • Peçam às famílias de alunos que viajaram recentemente aos locais com incidência do vírus para que não encaminhem as crianças à escola durante o período de incubação da doença. Esses alunos não devem ser prejudicados.
    • Incluam o tema em suas atividades escolares, falando da importância da prevenção, envolvendo familiares e colaboradores de forma educativa.
    • Reforcem com os colaboradores e demais membros da comunidade escolar a importância de adotar medidas preventivas dentro e fora da escola e de procurar atendimento médico caso apresente sintomas.
    • Quanto aos cuidados, uma dica é deixar o álcool gel disponível em diferentes pontos da escola, tornar os ambientes mais arejados e ter atenção redobrada com a higiene.

    A seguir, medidas preventivas:
    • Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar
    • Utilizar lenço descartável para higiene nasal
    • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca
    • Não compartilhar objetos de uso pessoal
    • Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado
    • Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool
    • Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente
    • Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos.

    Fique atento aos sintomas!
    São sintomas da doença: febre, tosse, dificuldade para respirar e falta de ar. Em casos mais graves, há registro de pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave.

    Saiba como o coronavírus é transmitido
    As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

    É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada. Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa. Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

    Vamos, juntos, fortalecer essa rede de proteção!