Tag: pandemia

  • Bandeira Laranja

    Bandeira Laranja

    Após testemunhar o aumento na quantidade de casos, mortes e contágio do novo coronavírus em Curitiba, a Secretaria Municipal da Saúde decidiu voltar a restringir o funcionamento de algumas atividades consideradas não essenciais na cidade. Fica pra trás, nesta sexta-feira (4) a bandeira amarela e a cidade está novamente sob intervenção da bandeira laranja, que representa risco moderado. As novas restrições, que serão esclarecidas em novo decreto municipal, entram em vigor na próxima segunda-feira (7).

    Curitiba havia retornado à bandeira amarela no dia 18 de agosto, após ficar com restrições mais rígidas desde o dia 13 de junho, ou seja, pouco mais de dois meses. O novo decreto tem validade de 14 dias.

    Mais casos ativos e transmissões

    Nesta sexta-feira, a SMS confirmou mais 12 mortes, chegando a um total de 1.051 óbitos desde o início da pandemia. Após a confirmação de mais 495 casos, a cidade de Curitiba já teve um total 34.812 contaminados. O mais preocupante, segundo a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, foram os aumentos no número de casos ativos e da taxa de transmissão do novo coronavírus, que chegou a 1,14 no dia 1º de setembro. Já os casos ativos, conforme a secretaria, em apenas uma semana, foram registrados 700 casos a mais, chegando a 4.576.

    “O que nos preocupa muito aqui, do ponto de vista do controle da doença, da propagação, é o número de casos ativos da doença. A gente chegou a ter quase 8 mil casa ativos, lá no final de julho, a gente vinha diminuindo gradativamente, pouco, mas diminuindo. Há uma semana nós tínhamos 3.877 casa ativos e hoje, nós temos 4.576. Significa 700 casos, o aumento de 700 casos ativos em uma semana. É bastante preocupante, porque a gente volta novamente a subir. E nossa taxa de replicação, tristemente a gente informa também, que chegou dias atrás a 0,76, que ela passou de 1 agora nessa semana”, disse a secretária, em live pelo YouTube, durante a transmissão do boletim diário.

  • Aulas da rede municipal de ensino em Curitiba continuam suspensas até 30 de setembro. Paraná segue mais rigoroso.

    Aulas da rede municipal de ensino em Curitiba continuam suspensas até 30 de setembro. Paraná segue mais rigoroso.

    As aulas da rede municipal de ensino continuam suspensas em Curitiba. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (28), pela prefeitura da cidade, que publicou a determinação no decreto de número 1128. No Paraná, governo foi ainda mais rigoroso e disse não ter data prevista para retorno das aulas.

    Segundo o decreto, as aulas presenciais da rede municipal de ensino de Curitiba continuam suspensas até o dia 30 de setembro. Isso tudo por causa da pandemia do novo coronavírus e do risco de contaminação entre os alunos.

    Conforme a prefeitura, durante este período de isolamento, desde 13 de abril, os estudantes têm acesso aos conteúdos do currículo por meio das videoaulas disponíveis na TV aberta (canais 4.2 e 9.2 em Curitiba) e no YouTube. As aulas online continuam normalmente.

    Coronavírus tem desacelerado em Curitiba

    Nesta quinta-feira (27), a prefeitura informou que os indicadores mostram uma desaceleração na taxa de transmissão e na circulação do novo coronavírus em Curitiba. Mesmo assim, a Secretaria Municipal da Saúde alerta para a necessidade de todos continuarem seguindo as medidas de proteção e o respeito aos protocolos de responsabilidade sanitária e social.

    A máscara, por exemplo, continua sendo item obrigatório em qualquer ambiente. A higiene regular das mãos, o distanciamento social e, acima de tudo, evitar aglomerações, também são recomendações.

    Aulas continuam suspensas em todo o Paraná

    Mesmo com indicativo da estabilização do número de casos e óbitos, o governo do Paraná é ainda mais rigoroso. Conforme a Secretaria de Estado da Saúde, não há previsão de retorno das aulas presencias no Paraná. A medida também está amparada no decreto número 4.230/2020, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior em março e que prevê a suspensão das aulas na rede pública e privada.

  • Prorrogado decreto de combate à pandemia com novas regras para dia dos pais.

    Prorrogado decreto de combate à pandemia com novas regras para dia dos pais.

    Os municípios da Grande Curitiba prorrogaram por mais 7 dias o decreto que estabelece os horários de funcionamento e as restrições para atividades e serviços durante a pandemia de coronavírus. Há, porém, alteração pontual em alguns horários.

    A ideia das mudanças é reforçar o atendimento e dar maior visibilidade de vendas para o dia dos pais, que ocorre neste domingo (9).

    Em algumas cidades, restaurantes podem até abrir para o almoço. A prorrogação foi decidida na segunda-feira (3), pelos prefeitos em uma reunião virtual do Fórum Metropolitano que reúne a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec).

    Curitiba também alterou as regras para o funcionamento num plano de retomada econômica”

    O decreto é válido até a próxima segunda-feira (10) e permite uma flexibilização para restaurantes funcionaram neste domingo de maneira presencial. Márcio Wozniack, presidente da Assomec e prefeito de Fazenda Rio Grande, relatou que esta situação vai depender de cada município.

    Em Fazenda Rio Grande, eles vão permanecer fechados, mas alguns prefeitos pediram esta liberdade para decidir sobre o setor neste domingo especificamente. Em Campo Magro, muitos locais que tem este tipo de turismo gastronômico e estão sofrendo economicamente fizeram esta ressalva. Claro que com todas as recomendações sendo cumpridas”, afirmou Márcio Wozniack.

    Curitiba altera decreto

    Em Curitiba, também ocorreu a prorrogação do decreto 940 até a próxima segunda-feira, com ampliação do horário do comércio. A partir desta quarta-feira (4), shoppings centers da capital podem funcionar até as 22 h, e o comércio de rua até as 20 h.

    Em bandeira laranja, de risco médio na pandemia do novo coronavírus, desde o dia 13 de junho, Curitiba mantém as restrições mais acentuadas nos fins de semana e para os ramos com maior potencial de contaminação.

  • ‘Caminhamos para a bandeira vermelha’

    ‘Caminhamos para a bandeira vermelha’

    Nesta sexta-feira (17), durante a live de divulgação do boletim da Covid-19, a secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak disse que, apesar de Curitiba manter a bandeira laranja, “caminhamos para a bandeira vermelha”.

    Nas últimas semanas, mesmo com a quarentena mais restritiva do governo do Estado, os números na Capital e no Estado subiram mais que nos meses anteriores.

    Curitiba segue no risco médio de contaminação pelo novo coronavírus com bandeira laranja, e o comércio e serviços não essenciais continuam proibidos de funcionar durante o fim de semana. 

    Durante a semana, os estabelecimentos devem seguir regras de horário para abertura.

    As medidas adotadas temporariamente pela Prefeitura de Curitiba são uma tentativa de diminuir a transmissão do vírus que causa a covid-19, que avançou rapidamente entre junho e julho.

    A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) registrou nesta sexta-feira mais 13 óbitos de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus. Com isso, são 323 mortes causadas pela Covid-19 até agora. 

    O boletim mostra ainda 465 novos casos de coronavírus em moradores da cidade. Com isso, 12.623 moradores de Curitiba testaram positivo para a coviud-19 desde o início da pandemia, em 11 de março.

    Decreto

    Pelo decreto municipal 810/2020, algumas atividades também continuam proibidas, como funcionamento de bares, eventos e academias.

  • É assim que o coronavírus se espalha, mesmo com uso de máscara.

    É assim que o coronavírus se espalha, mesmo com uso de máscara.

    Buscando controlar infecções do novo coronavírus (SARS-CoV-2), o uso de máscaras de proteção é recomendado por autoridades da saúde e é até mesmo obrigatório em muitas situações, como no transporte público. A questão é se elas são, realmente, efetivas na proteção de pessoas contra a COVID-19.

    De acordo com uma simulação feita por pesquisadores da Universidade de Nicósia, no Chipre, não. O uso do equipamento de proteção apenas reduz as chances de transmissão do novo coronavírus, mas não impede que as gotículas produzidas ao tossir, espirrar, falar ou mesmo respirar se espalhem pelo ambiente. Isso significa que o contato com pessoas contaminados segue potencialmente perigoso.

    Na pesquisa, a simulação considera condições climáticas, turbulência do ar e temperatura da pele e da boca de uma pessoa doente e, dessa forma, constrói as simulações computacionais. Os resultados do estudo estão publicados na revista científica Physics of Fluids.

    Máscaras são efetivas?

    Conforme descrito na pesquisa, a simulação foi baseada no uso de uma máscara cirúrgica padrão. Mesmo que o equipamento bloqueie parte do jato de gotículas contaminadas para a frente, a máscara permite vazamentos do vírus nas laterais e ao redor da parte superior e inferior. Assim, algumas partículas do coronavírus conseguem percorrer mais de 1,2 metro, no ar, antes de caírem em uma superfície.

    Uso de máscaras apenas diminuem risco de contágio do novo coronavírus (Gif: Reprodução/Universidade de Nicósia) Além disso, os pesquisadores perceberam que a proteção se torna menos eficiente no caso de a pessoa tossir repetidas vezes, já que a pressão aumenta e o jato de ar com as gotículas é direcionado para frente, de modo a “romper” a barreira do tecido. “Embora as máscaras cirúrgicas e N95 desacelerem o jato turbulento, nenhuma delas impedirá que as gotículas penetrem totalmente ou escapem da máscara”, afirma o estudo. Com dez ciclos de tosse, a eficiência do equipamento pode cair em até 8%.

    Novos critérios

    Com os resultados demonstrando que mesmo o uso da máscara não impede, completamente, a transmissão do coronavírus, os pesquisadores defendem a necessidade de novos critérios para a avaliação desses equipamentos de proteção. É preciso “levar em consideração a dinâmica de penetração da transmissão de gotículas no ar, o vazamento da dinâmica de fluidos ao redor do filtro e a redução da eficiência durante os ciclos de tosse”, explica o texto publicado.

    Embora tenham encontrado limitações no uso das máscaras, a dupla de pesquisadores de Chipre, Talib Dbouk e Dimitris Drikakiss, reforça a importância do equipamento. Afinal, sem o uso, as gotas podem viajar, em média, cerca de 70 cm. Com a proteção, essa distância é reduzida pela metade. Ou seja: as máscaras, segundo o estudo, não impedem 100% do fluxo do aerossol, mas são de extrema importância no controle da transmissibilidade do coronavírus.

  • Balanço jurídico dos primeiros 3 meses de quarentena – perspectivas

    Balanço jurídico dos primeiros 3 meses de quarentena – perspectivas

    Evento de perguntas e respostas transmitido ao vivo pelo aplicativo Zoom e promovido pelo Sinepe/PR com o Dr. Diego Felipe Muñoz Donoso.

    Transmissão ao Vivo pelo aplicativo Zoom

  • Curitiba entra em “Alerta Laranja” diante do crescimento da Pandemia por excessos da população.

    Curitiba entra em “Alerta Laranja” diante do crescimento da Pandemia por excessos da população.

    Novas Medidas passam a valer a partir da oh de segunda-feira (15). A bandeira sinalizadora da situação da capital passou de amarelo, que é o nível 1, para laranja, nível 2, de alerta médio.

    Leia o Decreto na integra Decreto 774/220

    A secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, anunciou em uma live, na tarde de sábado (13), novas medidas de combate à pandemia do coronavírus. As medidas entram em vigor a partir deste sábado e passam a valer a partir da 0h de segunda-feira (15).

    A bandeira sinalizadora da situação da capital passou de amarelo, que é o nível 1, para laranja, nível 2, de alerta médio, conforme estabelecido no Protocolo de Responsabilidade Social e Sanitária.

    A capital tem 1.718 casos confirmados do coronavírus, segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), neste sábado (13). Setenta e quatro pessoas morreram pela doença na capital, segundo o boletim. De acordo com a prefeitura municipal, são 1.777 casos confirmados e 78 mortes.

    Veja todas as medidas anunciadas pela secretária:

    Devem fechar por tempo indeterminado

    • Academias e todas as atividades de práticas esportivas;
    • Igrejas e templos religiosos;
    • Praças e parques;
    • Todas as atividades de entretenimento como teatros, festas em geral e atividades semelhantes;
    • Bares e atividades semelhantes;
    • Clubes sociais esportivos;

    Devem ser suspensos

    • Treinos de futebol;
    • Cabeleireiros, manicure, pedicure e outros serviços de cuidados com a beleza;
    • Atividade de higiene de animais domésticos;
    • Serviços de alimentação de ambulantes;
    • Serviços imobiliários;
    • Feiras de artesanatos.

    Restrições de horário

    • Comércio de rua: atendimento ao público tem de ocorrer entre 10h e 16;
    • Shopping center: devem funcionar apenas de segunda a sexta-feira, entre 12h e 20h, devendo permanecer fechados nos fins de semana. Os serviços de alimentação que funcionem nos shoppings poderão operar entre 12h e 15h. Fora desses horários, podem funcionar apenas com entrega (delivery);
    • Galerias e centros comerciais: devem funcionar das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira. Os serviços de alimentação que funcionem nos shoppings poderão operar entre 12h e 15h. Fora desses horários, podem funcionar apenas com entrega (delivery);
    • Restaurantes e lanchonetes: devem funcionar das 11h às 15h, todos os dias da semana. Fora desse horário, podem funcionar apenas para entregas (delivery);
    • Escritórios em geral: devem funcionar seis horas por dia, exceto para atividades de home office (com horário definido pela própria empresa);
    • Lojas de material de construção: devem funcionar das 10h às 16h, de segunda a sexta, e das 9h às 13h aos fins de semana;

    Serviços que devem funcionar com no máximo de 50% de sua capacidade

    • Hotéis e pousadas;
    • Callcenter e telemarketing (exceto os vinculados a serviços de saúde);
    • Drive-in (com uma sessão de exibição por dia ou 3 horas de operação).

    De acordo com a secretária, as medidas decorrem da expansão da transmissão do novo coronavírus na cidade, bem como do aumento de atendimentos na rede de saúde e de casos da doença.

    Márcia Huçulak destacou que até meados de maio a média diária de novos casos registrada na capital era de 14. Neste sábado, passou para 59, segundo ela.

    Post do prefeito Rafael Greca

    No Facebook, o prefeito Rafael Greca (DEM) declarou que a decisão foi tomada por ordens médicas e que destacou que todas as vidas importam. Veja abaixo o post feito pelo prefeito.

    “Fizemos isto, por ordem médica, muito contristados – diante do crescimento da Pandemia por excessos infelizmente cometidos por pessoas sem instinto de sobrevivência, desrespeitosas com a Vida e a Saúde dos outros. O crescimento do número de infectados era de 20 por dia durante 70 dias, pulou para 40 por dia em 15 dias e está em 60 por dia agora. Não vamos facilitar no combate Sanitário. #TodasAsVidasImportam Acabo de assinar o Decreto 774/220 com as novas medidas. Deus permita que façamos tudo o que devemos e suportemos tudo o que pudermos”.

  • Covid-19: OMS divulga guia com cuidados para saúde mental durante pandemia

    Covid-19: OMS divulga guia com cuidados para saúde mental durante pandemia

    Organização Mundial da Saúde apresenta dicas para enfrentar consequências psicológicas e mentais do novo coronavírus;

    Doença está gerando estresse na população afetada pelo risco de contaminação, incerteza, isolamento social e desemprego entre outros motivos; guia contempla profissionais de saúde, crianças e idosos, líderes de equipes e pessoas em quarentena.

    Médico brasileiro, Jarbas Barbosa, derruba ainda alguns mitos no cuidado e proteção contra o covid-19 e diz que a melhor forma de se proteger é evitar contato próximo com as pessoas infectadas e lavar bem as mãos, várias vezes ao dia.

    As consequências da pandemia do novo coronavírus estão causando pressão psicológica e estresse em grande parte da população afetada. As incertezas provocadas pelo covid-19, os riscos de contaminação e a obrigação de isolamento social podem agravar ou gerar problemas mentais, segundo a OMS.

    Autoridades de saúde e a agência da ONU estão cooperando para conter a disseminação da doença. Mas como ocorre em tempos de crise, a ameaça de contaminação está causando estresse na população. 

    Este guia foi compilado com o Departamento de Saúde Mental da OMS e é dirigido a diferentes grupos.

    Clique aqui para ler a notícia completa.

  • Impactos da pandemia

    Impactos da pandemia

    Paraná deixa de arrecadar R$ 1 bilhão no primeiro quadrimestre

    O secretário estadual da Fazenda, Renê de Oliveira Garcia Junior, apresentou nesta quarta-feira (27) na Assembleia Legislativa o balanço do primeiro quadrimestre de 2020 das contas do Estado.

    Ele alertou para o impacto provocado pela pandemia do novo coronavírus, citou a queda de arrecadação já na casa de R$ 1 bilhão e disse que a Secretaria de Saúde ainda tem 60% de orçamento disponível para investir em cuidados contra a Covid-19.

    A soma do que deixou de entrar nos cofres públicos atinge mais de R$ 1 bilhão em termos reais.

    O Paraná vai receber do governo federal cerca de R$ 1,9 bilhão a partir de junho, mas esse alívio cobre 78% da projeção da queda nas receitas de ICMS. As perdas também impactam diretamente os municípios, que recebem 25% da arrecadação do imposto.

    Os impactos negativos nesse quadrimestre foram observados em razão do baixo desempenho de oito dos nove principais setores: energia, bebidas, automóveis, indústria, comércio varejista, comércio atacadista, serviços e combustíveis.

    Apenas agricultura/extração apresentou crescimento de receita em relação ao ano passado, reflexo da safra de soja e da manutenção das atividades no segmento de carnes.

    Combate ao coronavírus

    O relatório da Secretaria da Fazenda mostra que o Estado já gastou R$ 15,3 milhões da rubrica exclusiva de Combate à Covid-19, mas ainda tem cerca de R$ 60 milhões disponíveis, o que mostra margem para ampliar o atendimento.

    O balanço aponta que a Secretaria da Saúde utilizou cerca de 41% de todas as receitas disponíveis em 2020 (orçamento próprio, transferências da União, Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza, serviços remunerados pelo SUS, Fundo Estadual de Saúde e convênios federais). Cerca de R$ 2,2 bilhões dos R$ 5,4 bilhões orçados foram executados.

    Despesas e cenário nacional

    As despesas correntes nos primeiros quatro meses deste ano chegaram a R$ 12,8 bilhões. No mesmo período de 2019 o valor foi de R$ 11,7 bilhões. O aumento real foi de 7%, fruto do reconhecimento de dívidas anteriores e aumento real de 2% com a folha de pagamento (ativos e inativos).

    Os gastos com pessoal e encargos sociais somaram R$ 8,7 bilhões, frente ao R$ 8,3 bilhões do ano passado. O funcionalismo representa 68% do total das despesas.

    O secretário da Fazenda ainda fez uma apresentação com as previsões de crescimento do PIB brasileiro. No início da crise, as estimativas eram de perdas na casa de -2%. Em meados de maio as previsões foram para -6%, com viés de baixa, ou seja, possibilidade de alcançar -9%

  • Configuração de união estável em coabitação

    Configuração de união estável em coabitação

    Considerações acerca da coabitação e os requisitos para configuração de união estável

    Não é incomum nos depararmos com situações de casais de namorados que resolvem coabitar, ou mais simplesmente, dividir apartamento. Em especial isso tem acontecido com mais frequência agora, momento no qual vivemos em situação de isolamento social ante de decretação de Pandemia de pelos vírus SARS-COVID-19.

    Todavia, a simples coabitação de um casal de namorados, com a divisão de deveres, por si só não implicaria em dizer que estes já se encontram com o status de União Estável e estariam sujeitos às implicações desse regime jurídico.

    O instituto da União Estável foi trazido pela Constituição de 1988, e encontra-se previsto no artigo 226, §3º. Para sua configuração é pacífico o entendimento da necessidade de que o casal esteja se relacionando de maneira não eventual e demonstre interesse entre si e para a sociedade, de maneira notória, em constituir família ou contrair matrimônio. Isso significa dizer que, se um casal inicia a coabitação, todavia, ainda se apresentam como namorados e não fazem planos de adquirir bens conjuntamente ou ter filhos, não estaríamos diante de uma relação de união estável, logo, na ocasião de findado o relacionamento, inexistiria a partilha de bens eventualmente adquiridos em sua constância.

    Como o requisito do ânimo em constituir família é extremamente subjetivo,  uma possibilidade de prevenir eventual discussão quanto a configuração ou não da união estável seria a formalização pelo casal de um contrato de namoro,  o qual visa a prevenção de que o relacionamento seja reconhecido como família e a consequente proteção do patrimônio individual, afastando a sua comunicabilidade. Todavia, este contrato ainda se encontra em discussão quanto à sua validade.

    Por Vânia Eliza Cardoso