Hoje o mundo lembra o Dia Internacional de combate à Homofobia e a Transfobia, data na qual, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Desde então, o 17 de maio virou símbolo da luta por direitos humanos e pela diversidade sexual, contra a violência e o preconceito.
A data foi criada em meio a um cenário em que atitudes homofóbicas e transfóbicas ainda estão profundamente arraigadas globalmente, expondo lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersex (LGBTI) de todas as idades a violações aos direitos humanos.
Luta pela vida
A homofobia, que se configura desde o preconceito silencioso até o ódio declarado por homossexuais, bissexuais e/ou transexuais, não é mera questão de opinião: a homofobia mata.
Palavras importam
Você sabia que a palavra “homossexualismo” é ofensiva e não se usa mais desde 1990? A homossexualidade é um traço da personalidade humana e qualquer forma de tratá-la como desvio ou doença é um ato de homofobia. Neste 17 de maio, sejamos conscientes de nossos atos e palavras por um mundo mais respeitoso.
Toda forma de descriminação é errada
Desde 2010, o Brasil também celebra em 17 de maio o Dia Internacional de combate à Homofobia. Neste dia, ações e campanhas por todo o Brasil alertam para a violência sofrida pela comunidade LGBT+ das mais diferentes formas, muitas delas profundamente violentas. Assim, a luta também é contra a bifobia e transfobia. Porque toda e qualquer forma de discriminação precisa acabar.
Não há o que comemorar
O dia 17 de maio não se trata de uma data comemorativa, e, sim, de conscientização. Enquanto houver vítimas, este dia deverá ser de reflexão e de união de esforços pela igualdade de direitos para a comunidade LGBT+, começando pelo direito à vida!
Cultura de paz
A cultura de paz é uma demanda da sociedade mundial em busca de um mundo melhor e mais justo. Não pode haver cultura de paz sem igualdade de direitos para todas as pessoas, independentemente de qualquer traço pessoal. Assim, promova a tolerância, o respeito ao próximo e apoie a igualdade de direitos em todas as instâncias de gênero e diversidade sexual.
Reconstrua-se
Ainda que não percebamos, nossa sociedade é construída e permeada de valores sexistas e homofóbicos. Muitas práticas, palavras, piadas e até expressões populares são profundamente homofóbicas. Por isso, neste 17 de maio, pense se a piada que vai fazer é respeitosa com todos e todas. Se o riso faz alguém chorar, não tem graça nenhuma.