As projeções baseadas em estudos de epidemias apontam que Curitiba chegará ao pico dos casos de contaminação pelo coronavírus entre o final desse mês de abril e o começo de maio, num período diferente do que é estimado para o restante do Estado do Paraná, que prevê o ápice de doentes no final de maio.
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba explica que as projeções são feitas com base em uma série de indicadores e variáveis. São considerados aspectos locais, como por exemplo, o histórico de casos de síndrome respiratória aguda grave. Um dos dados que é monitorado constantemente em Curitiba é a ocupação de leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A cidade não chegou à metade da capacidade, mas os números estão em constante crescimento. Outra situação em Curitiba é a grande quantidade de idosos – são quase 30 mil pessoas acima de 80 anos –, que precisam de cuidados especiais por serem do grupo de risco da covid-19 e por estarem mais sujeitos a agravamento em casos comuns de gripe e pneumonia. A mudança de clima e o frio também preocupam as autoridades locais.
Sete pessoas que residem em Curitiba já morreram por causa do novo coronavírus, de acordo com o boletim divulgado nesta terça-feira (14) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A sétima vítima, que faleceu na tarde de segunda-feira (13), tinha 80 anos, apresentava comorbidades e estava internada na UTI há pelo menos uma semana. A capital registrou também sete novos resultados positivos para Covid-19, chegando aos 350 casos confirmados da doença. Segundo a secretaria, 60 pessoas estão internadas atualmente, sendo 27 em estado grave. Um dos casos graves continua sendo o do médico da UPA do Boqueirão, Jamal Bark. A secretária municipal da saúde, Márcia Huçulak, afirma que ele deve ser liberado da ala de cuidados intensivos nos próximos dias. Do total de casos confirmados, 118 pacientes já estão recuperados. Outras 119 pessoas aguardam o resultado dos exames